3 de outubro de 2013

PRÊMIO LEYA DE LITERATURA RECEBEU 491 CANDIDATURAS

O Prémio LeYa, ao qual concorreram 491 originais de 14 países, será conhecido no dia 15 de outubro, anunciou terça-feira  o grupo editorial.


“O romance vencedor da edição deste ano do Prémio LeYa será anunciado no próximo dia 15 de outubro, depois de concluídas as reuniões do júri, agendadas para os dias 14 e 15 de outubro, na sede do Grupo LeYa, em Alfragide”, nos arredores de Lisboa, lê-se no comunicado hoje divulgado.

Esta foi a edição “mais concorrida e internacional de todas”, lê-se no mesmo documento.

“A edição deste ano superou as expectativas, com o número de originais recebidos a chegar aos 491 - mais 43 do que a edição de 2008, o ano que até agora registava o maior número de concorrentes, destacando-se igualmente, a diversidade dos países, num total de 14 procedências diferentes”, afirmou à Lusa fonte da editora.

“Há um claro destaque para Portugal e Brasil, mas chegaram também trabalhos da Alemanha, Angola, Espanha, França, Guiné-Bissau, Itália, Luxemburgo, Macau, Moçambique, Reino Unido, Suécia e Estados Unidos”, disse a mesma fonte.

O júri do Prémio LeYa 2013, no valor de 100.000 euros, é o mesmo da edição do ano passado. O poeta Manuel Alegre preside e fazem também parte os escritores Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, o professor da Universidade de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, o reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, Lourenço do Rosário, e a professora da Universidade de São Paulo Rita Chaves.

“À análise do júri foram submetidas sete obras finalistas que estão a ser avaliadas em regime de “prova cega”, isto e, sem saber quem é o seu autor”, disse a mesma fonte.

O critério de seleção à final é feito pelos editores do Grupo LeYa.

O galardão literário foi criado em 2008, com o intuito de distinguir um romance inédito escrito em português, tenso sido o primeiro vencedor a obra “O Rastro do Jaguar”, do jornalista brasileiro Murilo Carvalho.

Em 2009 foi vencedor o romance “O Olho de Hertzog”, do escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho.

Na edição de 2010 o júri decidiu, por unanimidade, não atribuir o Prémio LeYa, dada a falta de qualidade dos originais a concurso, como explicou aos jornalistas na ocasião Manuel Alegre, que presidiu ao júri.

Em 2011 o vencedor foi “O Teu Rosto Será o Último”, do português João Ricardo Pedro, e no passado venceu outro português, Nuno Camarneiro, com o romance “Debaixo de Algum Céu”.

As edições em português dos livros galardoados foram publicadas em Portugal, Brasil, Angola e Moçambique.

O livro “O Teu Rosto Será o Último” foi já publicado em França e Espanha e em breve sairá na Holanda e Alemanha, o que faz do livro de João Ricardo Pedro “o mais internacional dos vencedores do Prémio LeYa”, remata o grupo editorial.

Extraído do sítio Notícias Ao Minuto.pt

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