11 de outubro de 2013

AUMENTA NÚMERO DE DEPRESSÃO NA TERCEIRA IDADE - Gracyelle Barboza


Um dos grandes pecados da sociedade ocidental moderna é deixar de lado as pessoas que já passaram dos 60 anos. Cotidianamente, vemos idosos sendo menosprezados por sua idade avançada, o que, além das limitações biológicas naturais, contribui para o desenvolvimento de transtornos psicológicos como depressão e transtornos de ansiedade.

Segundo a psicóloga Gracyelle Barboza, os idosos são constantemente diagnosticados com transtornos depressivos, cognitivos e fobias. Eles também apresentam risco de suicídio e risco de desenvolver sintomas psiquiátricos induzidos por medicamentos.

É importante salientar que a idade avançada não é um fator de risco para o desenvolvimento de depressão, mas ser viúvo ou viúva e ter uma doença crônica estão associados com vulnerabilidade aos transtornos depressivos. "A depressão que inicia nessa faixa etária é caracterizada por vários episódios repetidos. Os sintomas incluem redução da energia e concentração, problemas com o sono especialmente despertar precoce pela manhã e múltiplos despertares, diminuição do apetite, perda de peso e queixas somáticas (como dores pelo corpo)?, explicou Gracyelle.

A psicóloga contou ainda que pode haver dificuldades de memória em idosos deprimidos, o que é chamado de síndrome demencial da depressão, que pode ser confundida com a verdadeira demência. A depressão ainda pode estar associada com uma doença física e ao uso de medicamentos.

Companhia - A família tem um papel chave na recuperação ou na manutenção da saúde de quem já está na terceira idade, participando da vida do idoso, fazendo-o se sentir aceito e, com isso, desenvolvendo uma melhor autoestima.

A companhia de um animal de estimação, seja a de um cão ou de um gato, pode fazer uma diferença significativa na qualidade de vida das pessoas, especialmente em quem está na terceira idade. De acordo com Gracyelle, estudos realizados em diversos países apontam que os tutores de cães e gatos, nesse período da vida, sofrem menos de depressão, nos lares de idosos, a inserção de animais de companhia passa a ser uma oportunidade para que os donos se mantenham ativos, cuidadosos e preocupados com o bem estar do bicho e com o seu próprio.

Exercícios físicos - Atividades físicas também são fundamentais para a manutenção da saúde, tanto física, quanto emocional desses indivíduos. Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudo em Psicobiologia e Exercício da Escola Paulista de Medicina da Unifest revela que a prática regular de exercícios físicos pode ser uma alternativa não-medicamentosa para ajudar a retardar o aparecimento de doenças associadas ao envelhecimento. "Com a melhoria da capacidade funcional, ocasionada pela prática do exercício, o idoso tem mais autonomia e independência, o que contribui para seu bem estar físico e mental, agindo diretamente no controle ou na prevenção de doenças como osteoporose, hipertensão, obesidade, depressão e diabetes", informou a profissional.

Extraído do sítio Infonet

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