27 de setembro de 2013

PREMIO PORTUGAL TELECOM DE LITERATURA HOMENAGEOU LUIS FERNANDO VERISSIMO


O anúncio dos finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura terminou com uma homenagem ao escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo, com a leitura de textos do autor, na noite de 9 de setembro, em São Paulo.

Luís Veríssimo, que integrava a lista dos semifinalistas com o livro "Diálogos Impossíveis", não chegou à final já que o prémio tem por objectivo incentivar escritores que "estão a procurar um caminho" e "precisam de incentivo", afirmou a curadora Selma Caetano.

"Deixar o Veríssimo de fora foi uma dificuldade muito grande para o júri. Por um lado, pensámos na justiça com o texto e, sim, ele merecia estar. Mas pelo outro, ele já é o autor mais vendido no Brasil", acrescentou Selma Caetano.

Os autores classificados para a final também não pouparam elogios a Luís Veríssimo. Noemi Jaffe citou uma frase que o escritor utilizava como estando presente na casa de Frank Sinatra: "Quem tem o maior número de brinquedos, ganha".

"Veríssimo é quem tem o maior número de brinquedos. E ele ganha sempre", afirmou a autora, uma das quatro finalistas da categoria conto/crónica, com o livro "A verdadeira história do alfabeto" (Companhia das Letras).

Os outros finalistas da mesma categoria são "Essa coisa brilhante que é a chuva", de Cíntia Moscovich (Record), "O tempo em estado sólido", de Tércia Montenegro (Grua Editora), e "Páginas sem glória", de Sérgio Sant'Anna, (Companhia das Letras).

O português Valter Hugo Mãe, vencedor do ano passado, chegou à selecção final com o livro "O filho de mil homens" (Cosac Naify), ao lado de Miguel Sanches Neto, com "A máquina de madeira", Daniel Galera, com "Barba ensopada de sangue", ambos editados na Companhia das Letras, e José Luiz Passos com "O sonâmbulo amador" (Alfaguara).

Na categoria poesia, os escolhidos são Paulo Henriques Britto, com "Formas do nada" (Companhia das Letras), António Cícero, com "Porventura" (Record), Eucanaã Ferraz, com "Sentimental" (Companhia das Letras) e Angélica Freitas, com "O útero é do tamanho de um pulso" (Cosac Naify).

Os vencedores serão conhecidos em novembro, na cerimónia de entrega dos prémios.

Extraído do sítio OSol.pt

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