24 de junho de 2013

MOSTRAS NA ESPANHA E NA SUÍÇA ENFOCAM NOMES MENOS CONHECIDOS DO IMPRESSIONISMO E DO SURREALISMO - Kênya Zanatta

"A cidade inteira", quadro de Max Ernst que faz parte da mostra atualmente em cartaz em Basileia, na Suíça. Kunsthaus Zurich/© 2013, ProLitteris, Zurich

Duas exposições atualmente em cartaz em Basileia, na Suíça, e em Madri, na Espanha, enfocam a obra de dois artistas injustamente negligenciados: o surrealista Max Ernst e o impressionista Camille Pissarro. 

Para o pintor alemão Max Ernst, o princípio essencial da arte era buscar constantemente novos caminhos. Seu trabalho passou por várias fases, o que talvez tenha contribuído para que ele se tornasse menos conhecido do que outros artistas surrealistas. Ao contrário de Dalí ou Magritte, Max Ernst nunca teve um estilo facilmente identificável.

Isso fica claro na grande retrospectiva atualmente em cartaz na Fundação Beyeler em Basileia, na Suíça. A mostra reúne mais de 160 pinturas, colagens, desenhos, escuturas e livros ilustrados.

Para realizar suas obras, Max Ernst inventou várias técnicas que são usadas até hoje. Ele costumava incorporar em seu trabalho o acaso, um traço característico dos surrealistas. Um exemplo é a técnica do frottage.

E por falar em artistas negligenciados, o museu Thyssen Bornemisza de Madri abriga a primeira exposição na Espanha dedicada a Camille Pissarro. A obra desse pintor impressionista francês foi eclipsada pelo fenomenal sucesso de seu amigo Claude Monet.

Pouco conhecido hoje em dia, Pissarro foi o mentor dos impressionistas e o único pintor a participar das oito mostras que lançaram o movimento, de 1874 a 1886.

A mostra enfoca as paisagens urbanas e rurais, gênero predominante na obra do artista, com 79 pinturas a óleo organizadas em ordem cronológica. Os quadros podem ser vistos em Madri até o dia 15 de setembro, e depois serão expostos em Barcelona.

Extraído do sítio RFI

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