11 de junho de 2012

MENTE PÓS-COLONIAL - Ana Valdés

Uma seleção de pensadores contemporâneos fundamentais para compreender e discutir as marcas deixadas pelo passado colonial.

Gravura de Theodore de Bry (1592)

Crítico literário e professor de Harvard, é um dos teóricos fundamentais do pós-colonialismo, devido ao seu conceito de hibridização, que se tornou central para o debate desse tema.


Crítico literário palestino nascido em Jerusalém (1935) e falecido em Nova York, em 2003, onde era professor da Universidade Columbia. Sua principal obra, Orientalismo, é uma das obras de referência do século 21.


Professor de literatura inglesa da Universidade de Lehigh (Pensilvânia, EUA) é um dos mais importantes estudiosos das obras de Edward Said e Homi Bhabha.
Mais aqui.


Indiana, professora de literatura da Universidade Columbia (NY) e autora de vários livros muito importantes para o discurso pós-colonial. Seu mais famoso ensaio, Can the Subaltern Speak?, atualiza o pensamento do cientista político e militante antifascista italiano Antonio Gramsci (1891-1937). Mais aqui.


Semioticista argentino educado na França, leciona atualmente na Universidade de Duke (Carolina do Norte, EUA). Trabalhou com os temas do colonialismo e do pós- colonialismo com o filósofo Enrique Dussel.


Os filósofos Chantal Mouffe, francesa, e Ernesto Laclau, argentino, colaboraram em vários livros e publicações, discutindo o mundo pós-colonial a partir de uma perspectiva pós-marxista.


O pedagogo brasileiro que melhor discutiu a pedagogia do oprimido como arma para a libertação do pensamento colonizado.


O diretor de teatro e dramaturgo brasileiro representa, com Paulo Freire e Darcy Ribeiro, uma das tendências mais interessantes do pensamento artístico, filosófico e político da América Latina pós-colonial.


O Manifesto Antropofágico é um dos textos mais radicais do pensamento pós-colonial.


Etienne Balibar (professor emérito das universidades de Paris 10 e da California, Irvine) e Zygmunt Bauman
(professor emérito da Universidade de Leeds) discutem a posição da Europa em um mundo globalizado e se o continente pode ser considerado um espaço pós-colonial.

* Ana Valdés é antropóloga e curadora uruguaia radicada na Suécia. Faz parte do coletivo Upgrade International. Desenvolve, no momento, pesquisas sobre cartografias cidadãs de geografias insubmissas. http://www.scoop.it/t/postcolonial-mind/

Extraído do sítio Revista Select

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