22 de maio de 2012

NOVO LIVRO ERÓTICO DA ESCRITORA E.L. JAMES VENDE MAIS DE 10 MILHÕES DE EXEMPLARES

E.L. James
No caso de ainda haver alguma dúvida quanto ao estrondoso sucesso do livro Fifty Shades of Grey, de E.L. James, os números chegaram: mais de 10 milhões de cópias foram vendidas nos EUA em seis semanas, revelou a editora Knopf Doubleday nesta terça-feira, colocando o primeiro capítulo da trilogia como um dos maiores sucessos da indústria.

"A velocidade das vendas de Fifty Shades of Grey não tem precedentes e a demanda entre os leitores segue crescendo", disse Anthony Chirico, presidente da Knopf Doubleday, em nota oficial, "Como ainda vamos chegar ao ápice da temporada de leitura no verão, as vendas devem continuar a crescer além das nossas previsões mais otimistas".

Os direitos para as obras, que incluem as continuações Fifty Shades Darker e Fifty Shades Freed, foram vendidos para 37 países e os direitos para uma adaptação cinematográfica foram comprados em março.

No Brasil, a editora Intrínseca pagou US$ 450 mil para publicar a obra, em disputa que envolveu ainda Companhia das Letras e Record. O livro deve ser lançado em setembro, mas ainda não tem título em português.

O livro vem sendo descrito nos EUA como "pornô para mamães" e "Crepúsculo para adultos". As três obras, das quais apenas uma já foi publicada, foram escritas pela desconhecida britânica E.L. James, que começou produzindo textos amadores na internet inspirados em outro enorme sucesso editorial, a saga Crepúsculo.

A história acompanha a relação de submissão entre o magnata Christian Grey e a inocente estudante Anastasia Steele, com descrições explícitas de cenas de sexo que incluem chicotes, algemas e correntes.

No início, James publicava seus contos sob o codinome “Snowqueens Icedragon” em sites de fãs de Crepúsculo. A história se chamava Masters of the universe e os personagens respondiam pelos mesmos nomes dos de Stephenie Meyer: Edward Cullen e Bella Swan. Ela acabou reescrevendo os contos como histórias originais e publicando-os em seu próprio site, antes de vendê-los a uma editora.

Os romances eróticos foram lançados pela Vintage Books, parte do grupo Knopf Doubleday, no início de março nos formatos de livro eletrônico e em abril chegou às lojas nos EUA em edição econômica conhecida em inglês como "trade paperback".

O livro foi publicado originalmente por uma pequena editora independente na Austrália, e era difícil de achar na América do Norte. Com isso, acabou virando um hit nas livrarias eletrônicas antes de ser notado pelas grandes editoras. Desde então, a distribuição se expandiu para cerca de 15 mil lojas físicas nos EUA.

Extraído do sítio Pernambuco.com

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Diário do Centro do Mundo: A misteriosa rainha da literatura erótica na era digital - Paulo Nogueira

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